Durante muito tempo, o professor foi visto como a figura central do conhecimento: aquele que detinha a informação e a transmitia aos alunos. No século XXI, essa lógica mudou. A informação está disponível em abundância na internet. O papel do professor não é mais apenas ensinar conteúdos, mas mediar o aprendizado, orientar percursos e estimular o pensamento crítico.
Isso não significa perda de relevância — pelo contrário. Nunca o professor foi tão necessário. Em meio à avalanche de informações, muitas delas falsas ou superficiais, é ele quem ajuda a separar o essencial do acessório, a organizar ideias e a formar critérios.
O professor contemporâneo precisa desenvolver novas habilidades. Mais do que especialista em sua disciplina, deve ser comunicador, facilitador e até gestor de conflitos. Também deve manter-se em constante atualização, pois o conhecimento evolui em ritmo acelerado.
Valorizar o professor significa reconhecer sua centralidade na formação de cidadãos. Investir em melhores condições de trabalho, remuneração justa e formação continuada não é apenas defender uma categoria profissional: é defender o futuro da educação e, por consequência, da sociedade.
